Pesquisadores da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) e da UnB (Universidade de Brasília) desenvolveram um bioestimulante com base na nanotecnologia Arbolina, composta de nanopartículas. O produto age no desenvolvimento vegetal e aumenta a eficiência produtiva e qualidade nutricional das plantas.
O pesquisador Juscimar da Silva comenta que ensaios agronômicos conduzidos na Embrapa Hortaliças com plantas de tomate, pimentão e alface comprovaram a eficiência do insumo agrícola. “Os experimentos mostraram aumentos de 15 a 20% de produtividade nas culturas avaliadas, possibilitando uma avaliação mais precisa sobre as respostas dessas culturas às aplicações do produto”, afirma.
Segundo ele, exemplos da eficiência da nanotecnologia verde foram comprovados ainda pelo maior desenvolvimento de raízes com o melhor aproveitamento de água e de nutrientes, influenciando positivamente na qualidade nutricional das hortaliças - a solução oferta macro e micronutrientes (nitrogênio, fósforo, potássio, ferro e zinco), necessários para o crescimento dos vegetais.
Ainda com relação a esse aspecto, e testes avançaram sobre outros terrenos e o uso do biofertilizante foi estendido às culturas de soja, trigo, milho, algodão, feijão e etc. Isso tem reforçado a eficácia do produto em outros cultivos, como no caso da soja e do feijão que teve um aumento da produtividade de 20% e 33%, respectivamente.
“Comercializado em forma de emulsão, o nanoproduto é pulverizado após sua diluição, por via foliar, o que permite uma maior uniformidade na sua disseminação”, finaliza.
Com informações da Embrapa
Foto: Arquivo/Canal do Boi